Perfume
Civilização do vale do Indus
Uso, no corpo, de substâncias com odores agradáveis
Seres humanos produzem odores naturais, alguns agra-
dáveis, outros nem tanto. A natureza está cheia de odores
atraentes - produzidos por uma ampla variedade de ervas
e flores, mas também por animais específicos - e não levou
muito tempo para que as pessoas passassem a usufruir de
materiais naturalmente cheirosos para tornarem seu pró-
prio odor mais agradável. Perfumes modernos são criados
pela combinação de vários compostos, óleos e aditivos
naturais e sintéticos, mas, antes de essa tecnologia ser dis-
ponível, criadores de perfumes coletavam, combinavam e
refinavam componentes naturais para produzir fragrâncias
usadas por homens e mulheres.
A evidência mais antiga conhecida do uso de perfu-
mes vem das civilizações do vale do Indus, onde as pes-
soas armazenavam fragrâncias em recipientes de terracota
desde 3000 a.C. A cultura mesopotâmica tinha uma indús-
tria avançada de produção de perfumes por volta de 2000
a.C., e desde 700 a.C. os gregos antigos fabricavam perfumes
não apenas para melhorar o odor das pessoas, mas também
para tratar doenças específicas, atrair parceiros sexuais e até
mesmo limpar maus pensamentos. No século I d.C. a cidade
de Roma importava 2.800 toneladas de olíbano e 550 tone-
ladas de mirra por ano para atender ao desejo das pessoas
por perfumes, e ambas as fragrâncias ganharam importân-
cia nas práticas religiosas na forma de incensos.
O olfato humano é poderoso, capaz de formar algumas
de nossas memórias e associações mais duradouras, assim
como de produzir mudanças no humor, nas emoções e
gerar outras reações psicológicas. Com a criação dos perfu-
mes, a humanidade foi capaz de estimular e moldar o olfato
para produzir uma reação desejável. O perfume se tornou
um meio não apenas de controlar o ambiente, mas tam-
bém de exercer controle sobre as nossas emoções direta-
mente por meio dos sentidos. O uso dos perfume em suas
várias aplicações continua popular nos tempos modernos, e
no começo do século XXI a indústria voltada para essa área
tinha um valor estimado de 10 bilhões de dólares. MT
Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar
a.C., e desde 700 a.C. os gregos antigos fabricavam perfumes
não apenas para melhorar o odor das pessoas, mas também
para tratar doenças específicas, atrair parceiros sexuais e até
mesmo limpar maus pensamentos. No século I d.C. a cidade
de Roma importava 2.800 toneladas de olíbano e 550 tone-
ladas de mirra por ano para atender ao desejo das pessoas
por perfumes, e ambas as fragrâncias ganharam importân-
cia nas práticas religiosas na forma de incensos.
O olfato humano é poderoso, capaz de formar algumas
de nossas memórias e associações mais duradouras, assim
como de produzir mudanças no humor, nas emoções e
gerar outras reações psicológicas. Com a criação dos perfu-
mes, a humanidade foi capaz de estimular e moldar o olfato
para produzir uma reação desejável. O perfume se tornou
um meio não apenas de controlar o ambiente, mas tam-
bém de exercer controle sobre as nossas emoções direta-
mente por meio dos sentidos. O uso dos perfume em suas
várias aplicações continua popular nos tempos modernos, e
no começo do século XXI a indústria voltada para essa área
tinha um valor estimado de 10 bilhões de dólares. MT
Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar
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