tag:blogger.com,1999:blog-48049523178713491882024-02-20T10:39:32.031-08:00Blog do Conhecimento O melhor site para aprimorar o seu conhecimento!Adryanhttp://www.blogger.com/profile/14824295792122773992noreply@blogger.comBlogger59125tag:blogger.com,1999:blog-4804952317871349188.post-37490440778169120582018-03-21T08:53:00.000-07:002018-03-21T08:53:19.803-07:00Mito do dilúvioc. 2150 a.C.<br />
<h2>
Mito do dilúvio</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Mesopotâmia</span></h3>
<span style="font-weight: normal;"><b>Crença de que um dilúvio foi enviado como punição contra os humanos</b></span><br />
<br />
<span style="font-weight: normal;">A maior parte das civilizações antigas tem algum mito envolvendo dilúvios que relata, com semelhanças notáveis, como Deus ou os deuses enviaram, como punição, uma enorme inundação para destruir os humanos. Uma narrativa suméria de 2150 a.C. é o registro escrito mais antigo de um mito do dilúvio, embora o relato bíblico seja o mais detalhado. Em todas as versões do mito, a divindade fica irada pelas ações dos humanos recém-criados. Uma enchente é então enviada para destruir todos aqueles que caíram no desgosto divino, mas em todos os casos existe um homem excepcional que é alertado da destruição vindoura e instruído a construir um barco para sobreviver ao massacre. Na maior parte dos casos o homem leva sua família a bordo, junto com um par de todas as espécies de animais que estariam no caminho destrutivo da enchente. Uma vez que a ira divina cessa e as águas do dilúvio recuam, os humanos agradecem à divindade e então repovoam a terra destruída.</span><br />
<span style="font-weight: normal;"> Embora alguns vejam este mito como o relato histórico de um evento que afetou o mundo inteiro, essa não é necessariamente a melhor interpretação. Frases descritivas como "e as águas cobriram todas as montanhas" provavelmente são apenas hipérboles, sugerindo que, embora a semelhança global dos mitos torne algum evento histórico original um tanto provável, seria mais sensato pensar no evento, tanto textual quanto cientificamente, como uma inundação local - talvez no Oriente Próximo.</span><br />
<span style="font-weight: normal;"> Qualquer que seja o caso, o mito do dilúvio consistentemente inspirou a crença em alguma forma superior. O arco-íris que se segue à enchente fornece um símbolo poderoso da justiça divina (na punição dos malfeitores) e do amor (os penitentes são poupados). <b>AB </b></span><br />
<br />
<span style="font-weight: normal;"><b>Retirado do Livro 1001 IDEIAS Que Mudaram Nossa Forma de Pensar / Editora Sextante </b></span>Adryanhttp://www.blogger.com/profile/14824295792122773992noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4804952317871349188.post-26409936396325868372018-03-10T04:34:00.002-08:002018-03-10T05:13:23.828-08:00Almac. 40000 a.C.<br />
<h2>
Alma</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Origem desconhecida</span></h3>
<span style="font-weight: normal;"><b>Crença em uma entidade não física com certas características essenciais</b></span><br />
<br />
<span style="font-weight: normal;">A crença na existência de almas prevalece no seio da raça humana por milênios. O conceito<b> </b>alma, ao que tudo indica, surgiu por volta da mesma época em que emergiu o xamanismo (40000 a.C.), que pode ser considerado o primeiro exemplo de religião. A descoberta de itens ritualísticos em cemitérios xamânicos sugere que aqueles que realizaram os sepultamentos<b> </b>acreditavam na vida após a morte, o que, por sua vez, implica a crença de que os indivíduos tinham um componente não físico que permanecia após a morte. Tal componente não físico - a alma - pode ser definido como a essência imaterial ou príncipio animador da vida de um indivíduo. É geralmente visto como separado do corpo e costuma ser associado a faculdades como pensamento, ação e emoção.</span><br />
<span style="font-weight: normal;"> As tradições religiosas mais antigas - xamânicas, politeístas e monoteístas - geralmente concordam que a alma determina a identidade de dado ser e contém em si um princípio vital organizado para o ser em questão. Assim, por exemplo, a identidade senciente de uma zebra é fundada em sua alma. Para algumas tradições religiosas - xamanismo, por exemplo -, o tipo de alma em uma rosa, zebra ou em um humano não é claramente distinguível, o que com frequência leva à concepção de que todas as almas têm igual valor. Outras tradições, no entanto, argumentam que a alma humana é imortal e racional e, portanto, é mais valiosa do que a alma de uma rosa ou de uma zebra, ambas mortais e não racionais.</span><br />
<span style="font-weight: normal;"> A crença quase universal de que a alma humana é imortal nos levou à crença também quase universal tanto de um submundo que abriga as almas merecedoras. No submundo as almas são vistas em meio à miséria, parcialmente porque não têm um corpo, enquanto no céu as almas são comumente representadas se deleitando com os frutos do corpo. <b>AB</b></span><br />
<br />
<span style="font-weight: normal;"><b>Retirado do Livro 1001 IDEIAS Que Mudaram Nossa Ideia de Pensar / Editora Sextante </b></span>Adryanhttp://www.blogger.com/profile/14824295792122773992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4804952317871349188.post-43484133026391716882017-09-19T11:56:00.003-07:002017-09-19T11:56:38.965-07:00The Oregon Trail<h2 style="height: 0px;">
The Oregon Trail</h2>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Ano de lançamento: </b>1971</div>
<div>
<b>Plataforma: </b>Diversas</div>
<div>
<b>Desenvolvedor: </b>MECC</div>
<div>
<b>Gênero: </b>Educativo</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Milhões de crianças dos anos 1980 cresceram com o jogo</div>
<div>
The Oregon Trail instalado no computador das salas de aula.</div>
<div>
Apresentado como software educativo, não ensinava quase</div>
<div>
nada aos alunos sobre a <i>verdadeira </i>Trilha de Oregon - apenas</div>
<div>
que era um lugar onde se atirava em ursos, se atravessava rios</div>
<div>
e ocasionalmente se morria de cólera. Porém, para uma gera-</div>
<div>
ção inteira, The Oregon Trail foi um glorioso cavalo de Troia</div>
<div>
que, de alguma forma, fazia com que não houvesse problema</div>
<div>
em brincar no computador durante o horário escolar. É um</div>
<div>
jogo de estratégia em turnos, interessante por si só. Assim,</div>
<div>
embora fosse terrível enquanto lição de história, ele ensinava à</div>
<div>
garotada como desenvolver um plano de jogo e administrar o</div>
<div>
equilíbrio entre risco e recompensa. Com certeza, ele era bem</div>
<div>
mais importante do que alguns velhos pioneiros empoeirados.</div>
<div>
Tudo começa na cidade de Independence, onde você esco-</div>
<div>
lhe o que faz da vida: lavrador, carpinteiro ou banqueiro. Os</div>
<div>
melhores empregos podem ser acompanhados por ganhos</div>
<div>
maiores, mas, mesmo para o banqueiro, o jogo é de uma dificulda-</div>
<div>
de perversa. A vida de um pioneiro não era moleza, afinal de con-</div>
<div>
tas, e por isso era preciso administrar seus recursos com cuidado,</div>
<div>
balas para as caçadas ou garantir a aquisição de peças sobres-</div>
<div>
salentes, no caso de algo enguiçar? A longa labuta da viagem é</div>
<div>
interrompida por limites territoriais, em especial pelas travessias de</div>
<div>
rios. É aqui que muitos jogadores afoitos encontraram seu fim ao</div>
<div>
vadear em águas com quase três metros de profundidade só para</div>
<div>
economizar a grana com a passagem de balsa.</div>
<div>
The Oregon Trail já esteve disponível em incontáveis dis-</div>
<div>
positivos e em inúmeras edições desde sua estreia em 1971,</div>
<div>
mas a versão definitiva é, provavelmente, aquela para os</div>
<div>
computadores Apple II, de 1985. É a que conta com gráficos</div>
<div>
coloridos, extremamente detalhados para a época, e que a </div>
<div>
maioria dos jogadores recorda como seu primeiro encontro</div>
<div>
com aquela estranha criatura conhecida como "edutainment"</div>
<div>
(combinação de educação e entretenimento). <b>JT</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Retirado do Livro 1001 VideoGames para Jogar Antes de Morrer / Editora Sextante</b></div>
Adryanhttp://www.blogger.com/profile/14824295792122773992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4804952317871349188.post-3525606488922021082017-08-26T10:04:00.001-07:002017-08-26T10:04:49.335-07:00Poesiac. 2150 a.C.<br />
<h2>
Poesia</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Suméria</span></h3>
<div>
<b>Forma de arte literária que usa as palavras e seus sons para transmitir significado</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
A humanidade foi capaz de usar a linguagem muito antes</div>
<div>
da invenção da palavra escrita, e a poesis quase certa-</div>
<div>
mente existiu antes da escrita. Quando as culturas antigas</div>
<div>
queriam relatar contos ou histórias orais, elas podem ter</div>
<div>
usado formas e estilos poéticos, tais como rimas e métrica,</div>
<div>
para facilitar aos ouvintes a lembrança do que eles tinham</div>
<div>
escutado. Num sentido mais moderno, a poesia usa pala-</div>
<div>
vras para criar obras de arte. Distinta da prosa ou literatura,</div>
<div>
a poesia invoca as qualidades das palavras como escri-</div>
<div>
tas, formatadas ou estruturadas não apenas para trans-</div>
<div>
mitir significado, mas também para fazê-lo de forma bela</div>
<div>
ou estilística</div>
<div>
O primeiro poema escrito conhecido, a <i>Epopeia de Gil</i>-</div>
<div>
<i>gamesh</i>, vem da Suméria antiga de alguma época por volta</div>
<div>
de 2150 a.C. O surgimento da poesia atravessou fronteiras</div>
<div>
culturais, com trabalhos antigos notáveis emergindo nas</div>
<div>
sociedades indiana, chinesa e grega. Ao longo de milênios,</div>
<div>
poetas incorporaram uma gama de recursos literários tais</div>
<div>
como aliteração e rima, assim como poesia escrita numa</div>
<div>
diversidade de formatos e arranjos. O desenvolvimento</div>
<div>
mais recente da poesia de verso livre ou forma livre deu</div>
<div>
aos poetas a oportunidade de criar sem as limitações for-</div>
<div>
mais e estruturais do passado.</div>
<div>
A humanidade criou palavras para descrever o mundo</div>
<div>
natural, mas essas palavras não são meras descrições -</div>
<div>
A poesia captura o impacto que as palavras têm sobre nós.</div>
<div>
Seja estruturada, rimada ou de verso livre, ela traz as ima-</div>
<div>
gens e as emoções que ocorrem em nossas mentes quan-</div>
<div>
do escutamos ou lemos palavras, e molda essas palavras</div>
<div>
em formas que comunicam mais significado do que pode-</div>
<div>
riam se fossem expressas de outra maneira. <b>MT</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar / Editora Sextante</b></div>
Adryanhttp://www.blogger.com/profile/14824295792122773992noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4804952317871349188.post-22714674147225112452017-08-26T09:54:00.000-07:002017-08-26T09:54:17.803-07:00Consolo pela filosofiac. 2280 a.C.<br />
<h2>
Consolo pela filosofia</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Egito antigo</span></h3>
<div>
<b>Raciocínio determinado e cuidadoso pode, por si mesmo, trazer conforto à alma</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
Os humanos usaram sua racionalidade para muitos fins,</div>
<div>
incluindo a especulação filosófica, ou, falando de forma</div>
<div>
geral, a atividade de pensar exaustivamente sobre determi-</div>
<div>
nado problema. Em especial, os humanos pensaram muito</div>
<div>
sobre sofrimento e morte. Embora eles quase certamente</div>
<div>
não tenham sido os primeiros a pensar nesses problemas,</div>
<div>
os egípcios, no <i>Diálogo do desiludido </i>(2280 a.C.) estão entre</div>
<div>
os primeiros a terem registrado as suas especulações. Os</div>
<div>
mesopotâmicos também escreveram tratados semifilosó-</div>
<div>
ficos, como o <i>Eclesiastes babilônico</i> (1000 a.C.).</div>
<div>
As produções mais conhecidas de trabalhos filosófi-</div>
<div>
cos voltados para essas questões são <i>Apologia </i>(399 a.C.)</div>
<div>
e <i>Phaedo</i> (360 a.C.), obras de Platão (424-348 a.C.), MAS</div>
<div>
foi o platônico cristão Boécio (480-524 d.C.) que cunhou</div>
<div>
a expressão "o consolo pela filosofia". Em seu livro homô-</div>
<div>
nimo, escrito em 524 d.C., Boécio se encontra aprisionado<br />
injustamente, aguardando execução. Destituído de toda<br />
sua glória, poder e influência, ele é tomado pelo deses-<br />
pero até a chegada da Dama Filosofia. Diferente da Dama<br />
Sabedoria no <i>Livro dos provérbios</i>, que simplesmente expli-<br />
ca ao seu pupilo a situação, a dona Filosofia de Boécio o<br />
encoraja a pensar com cuidado sobre o motivo por que ele<br />
está sofrendo e por que, em última análise, seu sofrimen-<br />
to não importa.<br />
O consolo trazido pela Dama Filosofia não é ocasiona-<br />
do, como humanistas seculares às vezes imaginam, por<br />
uma rejeição da religião. Em vez disso, Boécio escolhe<br />
entre não encontrar conforto em nada, encontrar confor-<br />
to pela não especulação e encontrar conforto por meio do<br />
raciocínio filosófico. A terceira opção implica a capacida-<br />
de de buscar evidências onde quer que elas possam ser<br />
encontradas, inclusive em fontes religiosas. <b>AB</b><br />
<b><br /></b>
<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar / Editora Sextante</b></div>
Adryanhttp://www.blogger.com/profile/14824295792122773992noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-4804952317871349188.post-33350293473566672332017-08-09T10:33:00.000-07:002017-08-09T10:33:31.164-07:00Dicionárioc. 2300 a.C.<br />
<h2>
Dicionário</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Mesopotâmia</span></h3>
<div>
<b>Livro que junta em formato padrão todas as palavras de um idioma</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
O dicionário mais antigo do mundo data de aproximada-</div>
<div>
mente 2300 a.C. A tabuleta em escrita cuneiforme bilín-</div>
<div>
gue foi elaborada durante o reinado de Sargão da Acádia</div>
<div>
(2334-2279 a.C.), que unificou as cidades-estados sumé-</div>
<div>
rias e criou o Império Acádio da Mesopotâmia. O dicioná-</div>
<div>
rio inclui palavras sumérias e suas contrapartes acadianas.</div>
<div>
Por volta de 300 a.C. os chineses criaram o primei-</div>
<div>
ro dicionário que organizou palavras do mesmo idioma,</div>
<div>
agrupando-as como sinônimos em dezenove categorias</div>
<div>
diferentes. Dicionários multilíngues e glossários de ter-</div>
<div>
mos especializados eram comuns na Europa durante a</div>
<div>
Idade Média (500-1450), mas foi apenas quando Samuel</div>
<div>
Johnson (1709-84) criou o <i>Dicionáio da língua inglesa</i>, em</div>
<div>
1755, que surgiu o primeiro dicionário moderno. O dicio-</div>
<div>
nário de Johnson, completo depois de nove anos, tentou</div>
<div>
englobar todas as palavras do idioma inglês, e não apenas</div>
<div>
as estranhas.</div>
<div>
Atualmente existem inúmeros tipos de dicionários</div>
<div>
que contêm explicações das palavras de idiomas especí-</div>
<div>
ficos, assim como uma quantidade imensa de dicionários</div>
<div>
multilíngues e especializados em praticamente qualquer</div>
<div>
tema. Alguns dicionários listam termos revelantes para um</div>
<div>
assunto ou campo de estudo - dicionários jurídicos ou</div>
<div>
médicos são exemplos -, enquanto outros contêm pala-</div>
<div>
vras de um ou mais idiomas com traduções.</div>
<div>
Os primeiros dicionários tiveram pouca importância</div>
<div>
em sociedades onde a comunicação oral era a norma.</div>
<div>
Dicionários completos apenas se tornaram úteis após a</div>
<div>
invenção da escrita; somente se tornaram práticos após</div>
<div>
a invenção da imprensa, e só se tornaram realmente neces-</div>
<div>
sários depois que a alfabetização se disseminou. O dicioná-</div>
<div>
rio codifica a linguagem e fornece uma forma de medição</div>
<div>
que o instruído pode aplicar na própria lingua. Consulta-</div>
<div>
do por todos, o dicionário gerou uma uniformidade em</div>
<div>
relação a como a palavra escrita é usada, possibilitando</div>
<div>
uma comunicação livre e precisa - sem qualquer erro de</div>
<div>
ortografia. <b>MT</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar / Editora Sextante</b></div>
Adryanhttp://www.blogger.com/profile/14824295792122773992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4804952317871349188.post-58196406105740296102017-08-08T15:41:00.000-07:002017-08-08T15:41:03.352-07:00Ábacoc. 2500 a.C.<br />
<h2>
Ábaco</h2>
<h4>
<span style="font-weight: normal;">Suméria</span></h4>
<span style="font-weight: normal;"><b>Ancestral mais antigo da calculadora</b> <b>moderna e do computador</b></span><br />
<br />
<span style="font-weight: normal;">Desenvolvido pela </span>primeira vez pelos sumérios na antiga<br />
Mesopotâmia em 2500 a.C., o ábaco é um instrumento<br />
usado para contar e fazer cálculos matemáticos. A etimo-<br />
logia do termo "ábaco" - que vem das linguagens semíti-<br />
cas, nas quais <i>abaq</i> significa "poeira" - resultou na hipóte-<br />
se de que os ábacos originais eram placas cober-<br />
tas com areia, nas quais os números podiam ser escritos e<br />
depois apagados.<br />
De suas antigas ordens, o ábaco por fim se espalhou<br />
para a Grécia: um tablete de mármore, com 150 centíme-<br />
tros de comprimento e 75 centímetros de largura feito<br />
por volta de 300 a.C. e encontrado na ilha grega de Sala-<br />
mina é a prancheta de contas mais antiga já descober-<br />
ta. Em seguida o ábaco alcançou Roma e China. Com o<br />
passar do tempo o instrumento se desenvolveu de uma<br />
caixa de areia rasa para sua forma já familiar: uma estrutura<br />
com diversos arames extensos, cada um com esferas que<br />
podem ser movidas e empilhadas de arame para arame.<br />
Cada fileira de esferas representa um valor diferente: uma<br />
fileira costuma representar unidades, a outra, dezenas de<br />
unidades, e a última, centenas.<br />
Por volta de 700 d.C. os hindus desenvolveram um sis-<br />
tema numérico inovador com valores de lugar e zeros que<br />
tornou mais fácil o processo de fazer conta - adições, sub-<br />
trações, multiplicações e divisões - por meio da escrita. Esta<br />
nova ideia se popularizou com os árabes, que a introduzi-<br />
ram na Europa por volta de 1000 d.C. Daí em diante ábacos<br />
passaram a ser usados com menos frequência no Ocidente,<br />
embora até hoje sejam comuns na China, no Japão e em<br />
certas partes da Ásia Oriental, onde os melhores operadores<br />
conseguem acompanhar o ritmo de pessoas usando calcu-<br />
ladoras de bolso. <b>GL</b><br />
<br />
<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar / Editora Sextante</b>Adryanhttp://www.blogger.com/profile/14824295792122773992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4804952317871349188.post-78134120247343846632017-07-08T05:32:00.000-07:002017-07-08T05:32:03.238-07:00Literaturac. 2600 a.C.<br />
<h2>
Literatura</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Suméria</span></h3>
<span style="font-weight: normal;"><b>Comunicar ideias, crenças e experiências por meio da palavra escrita</b></span><br />
<br />
<span style="font-weight: normal;">O que diferencia a literatura de outras formas de escrita</span><br />
<span style="font-weight: normal;">não é sempre claro. Embora trabalhos técnicos, descriti-</span><br />
<span style="font-weight: normal;">vos e científicos sejam por vezes inclusos na definição mais</span><br />
<span style="font-weight: normal;">ampla de literatura, o termo é usado com mais frequência</span><br />
<span style="font-weight: normal;">para se referir a trabalhos narrativos criativos e expressivos.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">Por meio da literatura um escritor usa palavras para trans-</span><br />
<span style="font-weight: normal;">mitir ideias, sentimentos, experiências e outros fenôme-</span><br />
<span style="font-weight: normal;">nos humanos compartilhados, em vez de simplesmente</span><br />
<span style="font-weight: normal;">relatar fatos.</span><br />
<span style="font-weight: normal;"> A literatura não poderia existir sem a invenção da escri-</span><br />
<span style="font-weight: normal;">ta, mas a escrita em si não necessariamente constitui lite-</span><br />
<span style="font-weight: normal;">ratura. A existência da escrita pode ser datada das culturas</span><br />
<span style="font-weight: normal;">da Idade do Bronze na antiga Mesopotâmia, em 3000 a.C.,</span><br />
<span style="font-weight: normal;">mas a literatura não surgiu até aproximadamente 400 anos</span><br />
<span style="font-weight: normal;">depois na Suméria antiga. Antes da invenção da escri-</span><br />
<span style="font-weight: normal;">ta a literatura existia apenas na forma oral, passada entre</span><br />
<span style="font-weight: normal;">gerações na forma de histórias e mitos. Uma das histórias</span><br />
<span style="font-weight: normal;">mais antigas e bem conhecidas destes tempos é a <i>Epopeia</i></span><br />
<span style="font-weight: normal;"><i>de Gilgamesh</i> - uma descrição na linguagem acadiana da</span><br />
<span style="font-weight: normal;"><i> </i>odisseia de Gilgamesh, o rei da cidade-estado mesopotâ-</span><br />
mica de Uruk -, que foi registrada em escrita pela primeira<br />
vez por volta de 2000 a.C. Várias formas de literatura surgi-<br />
ram independentemente em diversas civilizações antigas<br />
e foram modificadas no decorrer do tempo, passando a<br />
incluir obras de poesia a drama, ficção narrativa e histórias<br />
em quadrinhos.<br />
A literatura existe em várias formas dentro de um<br />
espectro, do gozo escapista ou estudo tedioso a um vín-<br />
culo que se desenvolve entre aqueles que leem uma obra<br />
específica e compartilham uma identidade ou um propó-<br />
sito similares. Uma obra literária pode expressar os medos,<br />
desejos ou sentimentos de uma nação inteira, e pode con-<br />
ter significância histórica e cultural. A literatura possibili-<br />
ta que as ideias sejam transmitidas por fronteiras geográ-<br />
ficas e temporais, servindo como um vínculo não ape-<br />
nas entre culturais, mas também entre o passado e o pre-<br />
sente, entre gerações, civilizações e pessoas. <b>MT</b><br />
<br />
<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar / Editora Sextante</b>Adryanhttp://www.blogger.com/profile/14824295792122773992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4804952317871349188.post-49658920598350242612017-07-04T15:44:00.003-07:002017-07-04T15:44:44.886-07:00Sabãoc. 2800 a.C.<br />
<h2>
Sabão</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Babilônia</span></h3>
<b>Substância feita do sal de um ácido graxo que, ao ser dissolvida na água, torna-se capaz de remover sujeira de diversas superfícies</b><br />
<br />
Ninguém sabe com certeza quando o sabão foi fabricado<br />
pela primeira vez, mas a evidência mais antiga é de 2800<br />
a.C.: o revestimento de um material similar ao sabão guarda-<br />
do em cilindros de barro foi descoberto por arqueólogos em<br />
uma escavação na antiga Babilônia. Outras escavações na<br />
Babilônia forneceram o registro mais antigo de como fazer<br />
sabão. Tabuletas de argila inscritas com caracteres cuneifor-<br />
mes revelam fórmulas que misturam água, óleo de cássia e<br />
cinzas, mas não explicam como o sabão era utilizado.<br />
O <i>Papiro de Ebers</i>, escrito no Egito em 1500 a.C., não<br />
apenas descreve como combinar gorduras animais e óleos<br />
vegetais com sais alcalinos para criar substâncias sapo-<br />
náceas, como também explica a possibilidade de uso do<br />
material na lavagem. Todos os sabões têm, essencialmen-<br />
te, a mesma estrutura química: um revestimento hidrofílico<br />
(que atrai água) numa base hidrofóbica (que repele água)<br />
de hidrocarboneto. Esse arranjo possibilita ao sabão desem-<br />
penhar o ato aparentemente simples da limpeza. Primeiro a<br />
substância interage com as moléculas de água reduzindo a<br />
tensão superficial, para que elas se espalhem com mais faci-<br />
lidade. Então, quando o revestimento hidrofílico atrai essas<br />
moléculas, as bases hidrofóbicas (que também são lipofíli-<br />
cas, ou seja, atraem gordura) prendem a gordura. Então uma<br />
porção suficiente da base é presa numa partícula de sujeira<br />
que, colocada na água, lava a gordura com grande eficiência.<br />
O primeiro uso do sabão foi para a limpeza da lã e do<br />
algodão usados na manufatura de produtos têxteis, e tam-<br />
bém havia uma aplicação como tratamento médico para<br />
problemas de pele. Foi apenas no século II que o sabão<br />
passou a ser usado na higiene pessoal.<br />
Quanto à origem do nome, a lenda romana conta a<br />
história do monte Sapo, onde animais eram sacrificados<br />
em rituais. Quando as chuvas levavam as gorduras animais<br />
e as cinzas das fogueiras até o rio Tibre, não é necessária<br />
muita imaginação para adivinhar o resultado da mistura<br />
dessas substâncias. <i>Sapo </i>é uma palavra em latim que sig-<br />
nifica "sabão". <b>JH</b><br />
<br />
<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar / Editora Sextante</b>Adryanhttp://www.blogger.com/profile/14824295792122773992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4804952317871349188.post-43771417446270243112017-07-03T16:02:00.001-07:002017-07-03T16:02:22.164-07:00Autópsiac 3000 a.C.<br />
<h2>
Autópsia</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Egito antigo</span></h3>
<span style="font-weight: normal;"><b>Exame cuidadoso de um cadáver para descobrir a causa da morte</b></span><br />
<br />
<span style="font-weight: normal;">A palavra "autópsia" vem do grego <i>autopsia</i> (ver com os</span><br />
<span style="font-weight: normal;">próprios olhos) e se refere ao exame de um cadáver,</span><br />
<span style="font-weight: normal;">geralmente por algum médico, para descobrir a causa da</span><br />
<span style="font-weight: normal;">morte. Os egípcios antigos</span> inventaram o procedimento<br />
de autópsia por volta de 3000 a.C., embora seu foco esti-<br />
vesse em preparar o corpo para a imortalidade em vez de<br />
determinar o que ocorreu nos últimos momentos da vida<br />
do indivíduo. Muito tempo depois, médicos da Grécia<br />
antiga, em especial Erasístrato e Herófilo no século III a.C.,<br />
tornaram-se os principais criadores da técnica de abrir<br />
um cadáver por meio de cortes com a intenção de apri-<br />
morar o conhecimento da anatomia. Quinhentos anos<br />
depois, o médico romano Galeno (129-200/216 d.C.)<br />
usou as suas observações do interior do corpo humano<br />
para vincular os sintomas das pessoas com as anorma-<br />
lidades encontradas durante a autópsia. Essas observa-<br />
ções marcaram o início do diagnóstico médico científico<br />
e confiável.<br />
No início do século XIX, a expansão da profissão médi-<br />
ca gerou uma carência no fornecimento legal de cadá-<br />
veres para o propósito de dissecção por estudantes que<br />
buscavam praticar seus conhecimentos. Cadáveres eram<br />
obtidos pelo roubo de túmulos, pela compra de corpos<br />
de enfermarias ou até mesmo por meio de assassinato. O<br />
caso mais conhecido é o de Burke e Hare,que assassina-<br />
ram até trinta pessoas em 1828 para vender os seus cor-<br />
pos ás escolas médicas de Edimburgo. Autópsias moder-<br />
nas fornecem rigor científico ao trabalho de investigação<br />
em casos de homicídio e são importantes para prevenir a<br />
morte indevida causada por médicos ou cuidadores mal-<br />
-intencionados. <b>JF</b><br />
<b><br /></b>
<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar / Editora Sextante</b>Adryanhttp://www.blogger.com/profile/14824295792122773992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4804952317871349188.post-80731648146948372622017-07-03T15:43:00.003-07:002017-07-03T15:43:53.311-07:00Arte funerária egípciac. 3000 a.C.<br />
<h2>
Arte funerária egípcia</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Egito antigo</span></h3>
<div>
<b>Preservação e homenagem àqueles que se foram para a vida após a morte</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
A arte funerária egípcia foi motivada pela crença religio-</div>
<div>
sa e cultural segundo a qual a vida continua após a morte,</div>
<div>
característica presente naquela sociedade desde aproxi-</div>
<div>
madamente 3000 a.C. Práticas como a mumificação, a cria-</div>
<div>
ção de sarcófagos e a construção de pirâmides e tumbas</div>
<div>
eram executadas com a intenção de honrar e preservar o</div>
<div>
cadáver do falecido de forma a facilitar sua transição para</div>
<div>
a vida após a morte. Além disso, diversos objetos escolhi-<br />
dos com cuidado costumavam ser enterrados junto com o<br />
morto, incluindo posses ou itens mais valiosos de acordo<br />
com a riqueza e o status da pessoa em vida.<br />
A descoberta e investigação da arte funerária egípcia<br />
se provou de valor imensurável para arqueólogos que bus-<br />
cam reconstituir a ordem e a estrutura social da civilização<br />
no Egito antigo. Procedimentos como a preservação deli-<br />
cada dos órgãos internos do falecido em vasos canópicos<br />
durante o processo de mumificação servem para demons-<br />
trar a natureza elaborada e complexa dos sistemas de cren-<br />
ça estabelecidos, assim como o poder e a importância da<br />
crença em uma pós-vida mantida no decorrer de toda a<br />
antiga civilização egípcia.<br />
Os exemplos mais conhecidos que restaram da arte<br />
funerária egípcia são, sem dúvida, as Grandes Pirâmides<br />
encontradas no planalto de Gizé, às margens do Cairo, no<br />
Egito moderno. Atualmente um Patrimônio Mundial da<br />
Unesco, as pirâmides são mais significantes como um des-<br />
tino turístico do que como foco de um sistema de crença<br />
religioso ou espiritual. Elas continuam, no entanto, a repre-<br />
sentar uma crença firme na vida após a morte, que desem-<br />
penha um papel central nas vidas de muitos crentes reli-<br />
giosos. <b>LWa</b><br />
<br />
<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar / Editora Sextante</b></div>
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<h2>
Matemática</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Egito antigo</span></h3>
<div>
<b>Representação simbólica de ideias numéricas abstratas</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
A habilidade humana de formular e usar conceitos mate-</div>
<div>
máticos provavelmente antecede os registros históricos,</div>
<div>
visto que questões como mensuração, tamanho e quan-</div>
<div>
tidade sempre foram de interesse prático, assim como a</div>
<div>
habilidade de contar. Artefatos pré-históricos de até de 30000</div>
<div>
a.C., embora em si não sirvam de evidências de conceitos</div>
<div>
matemáticos consolidados, indicam até certo ponto que</div>
<div>
as pessoas estavam fazendo marcas ou registros em tenta-</div>
<div>
tivas de contar ou quantificar.</div>
<div>
Hieróglifos datados de 3000 a.C. evidenciam que os</div>
<div>
egípcios já usavam numerais, enquanto papiros cuja data é</div>
<div>
estimada em 2000 a.C. são alguns dos textos matemáticos</div>
<div>
conhecidos mais antigos ainda existentes. Nada sobrevi-</div>
<div>
veu para documentar até que ponto os egípcios realmen-</div>
<div>
te compreendiam conceitos matemáticos, mas civilizações</div>
<div>
indianas parecem ter usado padrões geométricos já em</div>
<div>
2600 a.C. Matemáticos chineses parecem ter se desenvol-</div>
<div>
vido independentemente, com o texto matemático chinês</div>
<div>
mais antigo surgindo por volta de 300 a.C.</div>
<div>
Ao mesmo tempo que a matemática é vital para o pro-</div>
<div>
gresso humano, ela também pode ser pouco prática. Todo</div>
<div>
conceito matemático é "apenas" uma abstração, mas, por</div>
<div>
meio da forma abstrata de conceitos, a matemática possi-</div>
<div>
bilita respostas e deduções que não são restritas pelas rea-</div>
<div>
lidades do mundo natural. A matemática, portanto, é uma</div>
<div>
disciplina, ciência e linguagem que cria uma ponte entre</div>
<div>
o mundo do pensamento ou dos conceitos e a realidade</div>
<div>
cotidiana da existência humana. É uma ponte que atraves-</div>
<div>
samos constantemente para calcular, medir e resolver mui-</div>
<div>
tos dos problemas que enfrentamos. <b>MT</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar / Editora Sextante</b></div>
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<h2>
Numerologia</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Egito antigo</span></h3>
<div>
<b>Conexão mística entre os números e o mundo</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
A numerologia apela para uma conexão divina ou místi-</div>
<div>
ca entre as propriedades dos números e aspectos da vida</div>
<div>
humana. Essa intriga pelo poder dos números pode ser</div>
<div>
vista em diversas culturas antigas, especialmente no Egito</div>
<div>
antigo por volta de 3000 a.C. Retratos da figura mitológica</div>
<div>
egípcia de Sechat, a deusa dos matemáticos e da astrolo-</div>
<div>
gia, sobreviveram em grandes templos por todo o Egito,</div>
<div>
fornecendo uma compreensão do efeito recíproco entre a</div>
<div>
matemática e o místico na cultura egípcia.</div>
<div>
O estudo dos números e sua relação com o mundo</div>
<div>
também foi adotado em culturas posteriores e era proe-</div>
<div>
minente na filosofia grega. O filósofo grego Pitágoras</div>
<div>
(570-495 a.C.) foi especialmente influente nessa questão,</div>
<div>
desenvolvendo diversos princípios matemáticos que ainda</div>
<div>
são usados atualmente. As bases desses princípios são pelo</div>
<div>
menos discutivelmente numerológicas, dada a abordagem</div>
<div>
mística das propriedades dos números que Pitágoras usou</div>
<div>
em sua determinação</div>
<div>
A numerologia moderna tem base em muitos aspec-</div>
<div>
tos do antigo tratamento místico dos números para ana-</div>
<div>
lisar tipos de personalidade ou prever eventos futuros.</div>
<div>
A numerologia pitagórica desenvolvida nos anos 1970,</div>
<div>
por exemplo, apela à noção de que "tudo são números".</div>
<div>
Embora atualmente essa prática seja amplamente desa-</div>
<div>
creditada como pseudocientífica, suas origens antigas são</div>
<div>
responsáveis por certas superstições persistentes. Na cul-</div>
<div>
tura chinesa moderna, por exemplo, números pares são</div>
<div>
considerados de mais sorte do que ímpares, enquan-</div>
<div>
to muitos ocidentais têm uma aversão inexplicável pelo</div>
<div>
número treze. <b>LWa</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
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<h2>
Maat</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Egito antigo</span></h3>
<div>
<b>Princípio personificado de retidão e regularidade no universo</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
Embora a primeira menção de <i>Maat</i> - o antigo princípio</div>
<div>
egípcio de verdade, justiça e regularidade no universo -</div>
<div>
esteja nos <i>Textos da Pirâmide</i> (2375-2345 a.C.), o conceito</div>
<div>
mais amplo é bem mais antigo. Assim como no <i>Asha</i> persa,</div>
<div>
no <i>Rta</i> hindu, no <i>Tao</i> chinês e no <i>Natura</i> estoico, o <i>Maat</i></div>
<div>
consiste no padrão divino e princípio ordenador da cria-</div>
<div>
ção, erguendo-se em oposição ao caos espiritual e físico. O</div>
<div>
das tradições mesopotâmicas e bíblicas, que Deus separou</div>
<div>
e manteve afastadas para criar o mundo. E, assim como a</div>
<div>
<i>Bíblia</i> fala metaforicamente de Deus ordenando sabedoria</div>
<div>
para o feminino ("Sabedoria ... Ela..."), também foi descrito</div>
<div>
com frequência como uma deusa que traz ordem e justiça</div>
<div>
ao universo. Na mitologia egípcia, ela era vista como res-</div>
<div>
ponsável por regular as estrelas e as estações, assim como</div>
<div>
as ações de mortais e de deuses.</div>
<div>
Embora um princípio tão amplo quanto o <i>Maat</i> possa</div>
<div>
ser visto por toda parte, a deusa que o representava era</div>
<div>
vista com mais frequência no trono de julgamento. Como</div>
<div>
princípio de verdade e justiça, Maat agia como a juíza ou</div>
<div>
conselheira do submundo. Sua tarefa neste papel era de</div>
<div>
determinar se uma alma era justa ou injusta pesando o</div>
<div>
coração da pessoa morta contra uma pena. Se a balança</div>
<div>
permanecesse equilibrada, o falecido teria permissão de</div>
<div>
seguir para a vida após a morte. Se o coração fosse mais</div>
<div>
pesado do que a pena, seria determinado que o falecido</div>
<div>
não seguira os princípios do <i>Maat</i> no decorrer de sua vida,</div>
<div>
e neste caso ele teria o coração devorado por um demô-</div>
<div>
nio. Na política, os faraós costumavam ser chamados de</div>
<div>
"Senhores do <i>Maat</i>", pois, como governantes que respon-</div>
<div>
diam ao divino, era seu dever manter a ordem na socieda-</div>
<div>
de. Apesar de o termo <i>Maat</i> ter tido influência limitada fora</div>
<div>
do Egito, o conceito - qualquer que seja o nome que rece-</div>
<div>
ba - é central para a compreensão da ordem por boa parte</div>
<div>
das sociedades, especialmente a ordem moral, assim como</div>
<div>
a regularidade. <b>AB</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
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<h2>
Perfume</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Civilização do vale do Indus</span></h3>
<div>
<b>Uso, no corpo, de substâncias com odores agradáveis</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Seres humanos produzem odores naturais, alguns agra-</div>
<div>
dáveis, outros nem tanto. A natureza está cheia de odores</div>
<div>
atraentes - produzidos por uma ampla variedade de ervas</div>
<div>
e flores, mas também por animais específicos - e não levou</div>
<div>
muito tempo para que as pessoas passassem a usufruir de</div>
<div>
materiais naturalmente cheirosos para tornarem seu pró-</div>
<div>
prio odor mais agradável. Perfumes modernos são criados</div>
<div>
pela combinação de vários compostos, óleos e aditivos</div>
<div>
naturais e sintéticos, mas, antes de essa tecnologia ser dis-</div>
<div>
ponível, criadores de perfumes coletavam, combinavam e</div>
<div>
refinavam componentes naturais para produzir fragrâncias</div>
<div>
usadas por homens e mulheres.</div>
<div>
A evidência mais antiga conhecida do uso de perfu-</div>
<div>
mes vem das civilizações do vale do Indus, onde as pes-</div>
<div>
soas armazenavam fragrâncias em recipientes de terracota</div>
<div>
desde 3000 a.C. A cultura mesopotâmica tinha uma indús-</div>
<div>
tria avançada de produção de perfumes por volta de 2000<br />
a.C., e desde 700 a.C. os gregos antigos fabricavam perfumes<br />
não apenas para melhorar o odor das pessoas, mas também<br />
para tratar doenças específicas, atrair parceiros sexuais e até<br />
mesmo limpar maus pensamentos. No século I d.C. a cidade<br />
de Roma importava 2.800 toneladas de olíbano e 550 tone-<br />
ladas de mirra por ano para atender ao desejo das pessoas<br />
por perfumes, e ambas as fragrâncias ganharam importân-<br />
cia nas práticas religiosas na forma de incensos.<br />
O olfato humano é poderoso, capaz de formar algumas<br />
de nossas memórias e associações mais duradouras, assim<br />
como de produzir mudanças no humor, nas emoções e<br />
gerar outras reações psicológicas. Com a criação dos perfu-<br />
mes, a humanidade foi capaz de estimular e moldar o olfato<br />
para produzir uma reação desejável. O perfume se tornou<br />
um meio não apenas de controlar o ambiente, mas tam-<br />
bém de exercer controle sobre as nossas emoções direta-<br />
mente por meio dos sentidos. O uso dos perfume em suas<br />
várias aplicações continua popular nos tempos modernos, e<br />
no começo do século XXI a indústria voltada para essa área<br />
tinha um valor estimado de 10 bilhões de dólares. <b>MT</b><br />
<br />
<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar</b></div>
Adryanhttp://www.blogger.com/profile/14824295792122773992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4804952317871349188.post-78984695652200904372017-06-09T17:39:00.002-07:002017-06-09T17:39:24.887-07:00Dia do Juízo Finalc. 3000 a.C.<br />
<h2>
Dia do Juízo Final</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Egito antigo</span></h3>
<div>
<b>Dia de acerto de contas em que as pessoas terão sua moralidade julgada por um deus</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
O Dia do Juízo Final costuma ser entendido como uma</div>
<div>
referência a um dia no futuro quando indivíduos serão jul-</div>
<div>
gados com base na moralidade das suas ações por uma</div>
<div>
autoridade divina. A ideia de um Dia do Juízo Final pode</div>
<div>
ser atribuída aos antigos egípcios no terceiro milênio a.C.</div>
<div>
Eles acreditavam que após a morte a alma de uma pes-</div>
<div>
soa entraria no submundo e percorreria o caminho até o</div>
<div>
seu próprio Dia do Juízo Final no Salão das Duas Verda-</div>
<div>
des. Após o julgamento, a alma das pessoas boas segui-</div>
<div>
ria para um pós-vida bem-aventurado, enquanto as almas</div>
<div>
más seriam entregues ao Devorador dos Mortos</div>
<div>
A ideia de um Dia do Juízo Final também surgiu em<br />
religiões posteriores e continua tendo lugar em sistemas<br />
de crença modernos. Em contraste com a história egípcia,<br />
no entanto, agora o Dia do Juízo Final é usado para se refe-<br />
rir a um dia específico no qual toda a humanidade será jul-<br />
gada. A escatologia mais recente dessa espécie pode ser<br />
encontrada na religião zoroastrista, que surgiu por volta<br />
de 1.500 a.C. Nela, o Dia do Juízo Final precede um mundo<br />
perfeito no qual todo o mal foi erradicado.<br />
Essa noção de um mundo celestial surgindo após o<br />
julgamento final de todas as pessoas é uma característi-<br />
ca familiar nas grandes religiões abraâmicas. O judaísmo<br />
postula um "Fim dos Dias" seguindo pela Era Messiânica da<br />
Paz, e há muito escritos no <i>Corão</i> islâmico voltados para<br />
o <i>Qiyamah</i> (Último Julgamento) e o tratamento subse-<br />
quente dos íntegros e dos perversos no Céu ou no Inferno.<br />
A ideia de um dia de julgamento também atraiu a aten-<br />
ção da sociedade secular, mostrando que o conceito de<br />
um juízo final, além de emergir em diferentes épocas e<br />
fés, também encontrou lugar nas profundezas da psique<br />
humana. <b>LWa</b><br />
<br />
<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar</b></div>
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<h2>
Cremação</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Origem desconhecida</span></h3>
<div>
<b>Prática de desfazer-se de cadáveres humanos por meio do fogo</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
A prática da cremação - a incineração de um cadáver -</div>
<div>
começou por volta de 3000 a.C., provavelmente na Europa</div>
<div>
e no Oriente Médio. A cremação é bem conhecida como</div>
<div>
uma característica importante de culturas da Índia, mas</div>
<div>
sua introdução naquele subcontinente se deu em tempos</div>
<div>
relativamente recentes, por volta de 1900 a.C.</div>
<div>
Desde 1000 a.C. os gregos antigos queimavam os cor-</div>
<div>
pos dos soldados caídos em batalhas em solo estrangeiro</div>
<div>
para que as suas cinzas pudessem ser repatriadas. Associada</div>
<div>
desta forma com heróis, a cremação passou a ser considera-</div>
<div>
da como o término mais adequado para uma vida bem vivi-</div>
<div>
da. Permaneceu como um símbolo de status na Roma antiga</div>
<div>
até a expansão, a partir do século I, do cristianismo, que ensi-</div>
<div>
nava que os mortos se reergueriam no fim dos tempos. Isso</div>
<div>
persuadiu os convertidos a enterrarem os seus mortos, para</div>
<div>
que os corpos ainda existissem no Dia do Juízo Final.</div>
<div>
Depois disso a cremação saiu de moda e foi proibida em</div>
<div>
alguns países. Uma das principais objeções não religiosas</div>
<div>
consistia na possibilidade de utilizar o método para disfarçar</div>
<div>
crimes. A atitude global em relação ao conceito mudou no</div>
<div>
final do século XIX, em parte devido à publicação, em 1874,</div>
<div>
de <i>Cremação: O tratamento do corpo após a morte</i>, um livro</div>
<div>
escrito pelo cirurgião da rainha Vitória, Sir Henry Thompson.</div>
<div>
No Japão a cremação foi legalizada em 1875; o primeiro cre-</div>
<div>
matório dos Estados Unidos foi aberto em 1876; e em 1884</div>
<div>
as cortes britânicas declararam que era permissível dispor de</div>
<div>
cadáveres humanos por meio deste processo.</div>
<div>
Atualmente a cremação está muito bem estabelecida</div>
<div>
na maior parte dos países: no Japão é praticamente uni-</div>
<div>
versal; na Grã-Bretanha e na Alemanha mais de 50% dos</div>
<div>
cadáveres são cremados. Apenas os Estados Unidos vão</div>
<div>
contra a tendência: mais de 90% dos americanos ainda são</div>
<div>
enterrados. <b>GL</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar</b></div>
Adryanhttp://www.blogger.com/profile/14824295792122773992noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4804952317871349188.post-80579811034856241212017-06-06T07:25:00.000-07:002017-06-06T07:25:24.539-07:00Pictogramas e alfabetoc. 3200 a.C.<br />
<h2>
Pictogramas e alfabeto</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Suméria</span></h3>
<div>
<b>Blocos angulares da evolução da comunicação escrita</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Pictogramas - símbolos elaborados para expressar signifi-</div>
<div>
cado - representam a forma mais antiga de comunicação</div>
<div>
escrita de que se tem notícia. Um dos primeiros sistemas,</div>
<div>
conhecido como cuneiforme, surgiu por volta de 3.200 a.C.</div>
<div>
em meio ao povo sumério do antigo Oriente. Tais inscri-</div>
<div>
ções intricadas, consistindo originalmente de mais de mil</div>
<div>
símbolos, sobreviveram por mais 3 mil anos e influencia-</div>
<div>
ram o desenvolvimento de muitos sistemas pictográficos</div>
<div>
subsequentes no mundo antigo.</div>
<div>
Apesar de sua importância, o alfabeto cuneiforme foi</div>
<div>
afinal suplantado pelo alfabeto fenício (1100 a.C.), mais efi-</div>
<div>
ciente e consistindo em apenas duas dúzias de caracteres</div>
<div>
distintos baseados nos sons consoantes básicos. Transpor-</div>
<div>
tado ao longo do Mediterrâneo por mercadores fenícios, o</div>
<div>
alfabeto foi adotado na Grécia antiga, onde foi modifica-</div>
<div>
do para incorporar sons de vogais - criando, assim, o que</div>
<div>
é considerado de forma geral como o primeiro alfabeto</div>
<div>
completo do mundo.</div>
<div>
O alfabeto grego antigo (cerca de 1000 a.C.) é tam-</div>
<div>
bém o ancestral mais antigo do alfabeto latino (cerca de</div>
<div>
600 a.C.), o mais usado nos dias atuais. Alinhado com o</div>
<div>
sistema grego, o alfabeto latino baseia-se no uso de um</div>
<div>
distinto número de sons consoantes e vogais básicos</div>
<div>
(conhecidos como fonemas). Significativamente, isso per-</div>
<div>
mite a tradução de palavras de uma língua para outra, uma</div>
<div>
inovação que continua a ter importante impacto na comu-</div>
<div>
nicação moderna. Entretanto, apesar das vantagens dos</div>
<div>
sistemas alfabéticos, pictogramas ainda são amplamente</div>
<div>
usados no mundo moderno - algo que você vai certamen-</div>
<div>
te notar da próxima vez que estiver dirigindo em estradas</div>
<div>
não familiares ou visitando banheiros públicos. <b>LWa</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
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<h2>
Relógio solar</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Egito antigo</span></h3>
<div>
<b>Uso das sombras feitas pelo sol para revelar o horário do dia</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Relógios solares são os instrumentos mais antigos para se</div>
<div>
determinar o horário do dia. Os relógios solares mais anti-</div>
<div>
gos de que se tem notícia foram os obeliscos egípcios</div>
<div>
construídos por volta de 3500 a.C., embora o exemplo mais</div>
<div>
antigo que sobrevive até hoje, também egípcio, tenha sido</div>
<div>
construído em templos relativamente recentes, por volta</div>
<div>
de 800 a.C.</div>
<div>
O componente-chave para qualquer relógio solar é o</div>
<div>
gnômon, vara vertical ou pilar que produz uma sombra</div>
<div>
que se move conforme o sol cruza o céu de leste a oeste.</div>
<div>
Embaixo do gnômon encontra-se uma superfície plana, o</div>
<div>
mostrador, normalmente marcado com linhas numeradas</div>
<div>
indicando as hras do dia. É a sombra do gnômon na placa</div>
<div>
do relógio que indica a hora.</div>
<div>
Conforme os relógios solares foram sendo adotados</div>
<div>
mais amplamente em todo o mundo antigo, eles se tor-</div>
<div>
naram cada vez mais sofisticados: seus mostradores eram</div>
<div>
inscritos com diferentes arranjos numéricos para refletir as</div>
<div>
variações da duração do dia em cada estação. Este siste-</div>
<div>
ma designava doze horas para cada dia, então cada hora</div>
<div>
no alto verão podia ser três ou até quatro vezes mais longa</div>
<div>
que as horas no inverno. O exemplar mais antigo deste</div>
<div>
tipo de relógio é atribuído ao astrônomo grego Aristarco</div>
<div>
de Samos (310-230 a.C.).</div>
<div>
Na Idade Média, relógios solares foram elaborados</div>
<div>
com grande entusiasmo pelos muçulmanos, que marca-</div>
<div>
vam seus mostradores com os horários das preces diárias,</div>
<div>
às vezes excluindo algumas horas do dia. Mas, depois da</div>
<div>
emergência do relógio de corda no século XIV, os relógios</div>
<div>
solares foram gradualmente perdendo a popularidade. Eles</div>
<div>
mantiveram seu valor, no entanto, sendo usados até o</div>
<div>
século XIX para ajustar relógios mecânicos. Desde 1955 a</div>
<div>
hora mundial oficial é fornecida por relógios atômicos. <b>GL</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
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<h2>
Joias</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Oriente Médio paleolítico</span></h3>
<div>
<span style="font-weight: normal;"><b>Adorno pessoal, normalmente feito de materiais preciosos ou valiosos</b></span></div>
<div>
<span style="font-weight: normal;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span style="font-weight: normal;">As joias mais antigas de que se tem conhecimento vêm</span></div>
<div>
do Oriente Médio paleolítico, onde as pessoas usavam</div>
<div>
conchas de caramujos marinhos como pingentes já por</div>
<div>
volta de 135000 a.C. A joalheria não é uma arte reserva-</div>
<div>
da apenas ao <i>Homo sapiens, </i>no entanto, já que evidên-</div>
<div>
cias mostram que os Neandertais criaram e usaram joias</div>
<div>
na Espanha há pelo menos 50 mil anos. Acredita-se que</div>
<div>
essas peças antigas de joalheria eram provavelmente mais</div>
<div>
usadas como uma forma contra o mal ou uma maneira de</div>
<div>
simbolizar status.</div>
<div>
Ao longo dos milênios, humanos criaram joias a partir</div>
<div>
de ossos, pedras, madeira, conchas, penas, dentes e outros</div>
<div>
materiais naturais, com a aparição da joalheria em metal</div>
<div>
cios antigos começaram a manufaturar joias em ouro e</div>
<div>
prata, eventualmente incorporando vidro e pedras precio-</div>
<div>
sas em suas criações. Os egípcios acreditavam que cada</div>
<div>
pedra preciosa carregava consigo determinados poderes</div>
<div>
místicos que seriam transferidos ao seu dono. Tal associa-</div>
<div>
ção das joias com o mundo espiritual e místico se esten-</div>
<div>
deu à prática de enterrar as joias com os mortos, de modo</div>
<div>
que estes as levassem consigo para a vida eterna - práti-</div>
<div>
ca muito comum em muitas culturas antigas. Muitas das</div>
<div>
joias antigas que se encontram em coleções arqueológicas</div>
<div>
foram descobertas em tumbas.</div>
<div>
O desenvolvimento da joalheria trouxe para a huma-</div>
<div>
nidade novas formas tanto de embelezamento quanto de</div>
<div>
comunicação. É uma arte que permite ao usuário se sen-</div>
<div>
tir mais atraente, poderoso ou importante e, ao mesmo</div>
<div>
tempo, contém uma mensagem simbólica de que aquele</div>
<div>
que a usa é uma pessoa de riqueza, devoção ou influên-</div>
<div>
cia, ou ainda alguém que está disponível ou indisponível</div>
<div>
para romances. <b>MT</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
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<h2>
Troca</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Origem desconhecida</span></h3>
<div>
<b>Trocas de bens, serviços e outros itens de valor</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
A primeira troca de bens ou serviços ocorreu bem antes da<br />
História escrita. Evidências indicam que o comércio a longa<br />
distância existe há pelo menos 150 mil anos e, quando a<br />
humanidade emergiu do Período Neolítico (10000 a 2000<br />
a.C.) e começou a estabelecer cidades e sociedades agrá-<br />
rias, as trocas já estavam firmemente estabelecidas como<br />
parte essencial da vida. O movimento em direção a um<br />
estilo de vida sedentário e agrícola transformou a nature-<br />
za da sociedade humana, criando um estoque de comida<br />
que permitia aos humanos desenvolver outras atividades,<br />
como manufatura de ferramentas e tecidos. Tais artesãos,<br />
por sua vez, criavam um estoque de seus produtos, que<br />
podiam, então, trocar por comida. Vilas começaram a se<br />
especializar na produção de artigos para os quais havia<br />
demanda em outras áreas, e em 3000 a.C. povos da Meso-<br />
potâmia estabeleceram rotas de troca com centros urba-<br />
nos da civilização do vale do Indus, provavelmente conec-<br />
tando áreas urbanas distantes pela primeira vez.<br />
A troca é um motor que move economias, facilita inte-<br />
rações sociais, promove mudança política e leva à dissemi-<br />
nação de ideias, línguas, bens, culturas, religiões, riquezas,<br />
pessoas e doenças. Através da troca, humanos adquiriram<br />
bens de terras distantes, compartilharam notícias ou even-<br />
tos e se motivaram a procurar regiões desconhecidas na<br />
busca por novas oportunidades. A troca tanto estabilizou<br />
relações entre inimigos potenciais quanto levou a con-<br />
flitos, guerras e subjugação, homicídio e escravidão de<br />
milhões de pessoas. Ao longo da História impérios se erigi-<br />
ram, caíram e renasceram à medida que desejos humanos<br />
básicos conduziram à necessidade de troca. <b>MT</b><br />
<br />
<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar</b></div>
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<h2>
Técnica Levallois</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Neandertais</span></h3>
<div>
<b>Técnica desenvolvida por artesãos neandertais para fazer ferramentas de pedra aprimoradas</b><br />
<b><br /></b>
Datando de 250 mil anos atrás, a Técnica Levallois é o<br />
nome dado a um método de quebrar pedras desenvolvido<br />
pelos Neandertais e outros proto-humanos. O nome deriva<br />
do subúrbio parisiense de Levallois-Perret, na França, onde<br />
ferramentas produzidas com esta técnica foram descober-<br />
tas em escavações arqueológicas no século XIX.<br />
A Técnica Levallois é a versão mais refinada das formas<br />
primordiais de quebrar pedras, pois envolvia lascar pedra-<br />
ços com uma pedra já preparada. A técnica permitiu aos<br />
criadores das ferramentas ter um controle muito maior<br />
sobre a forma e o tamanho da lasca final. O procedimen-<br />
to começa pela seleção de uma pedra do tamanho apro-<br />
ximado de uma mão. Uma plataforma é então formada<br />
na ponta da pedra, e as arestas são cortadas lascando-se<br />
pedaços ao redor do contorno do formato pretendido.<br />
Então bate-se fortemente na base da pedra, de forma a<br />
produzir sua distinta serra dorsal. Quando há um choque<br />
na plataforma, a lâmina se solta da pedra com uma confi-<br />
guração plano-convexa característica e toda a sua margem<br />
fica mais afiada pelo polimento anterior. A lâmina está,<br />
então, pronta para ser usada como uma faca ou como a<br />
ponta de uma arma projétil.<br />
Populações distribuídas por uma vasta região geográ-<br />
fica, da África ao norte da Europa, empregaram a Técnica<br />
Levallois. Ela permitiu que os Neandertais aperfeiçoassem<br />
sua indústria de lanças, muito útil para a caça de animais<br />
de grande porte. A aptidão para matar animais maiores<br />
e, portanto, alimentar mais indivíduos enquanto se gas-<br />
tava menos tempo com a caça permitiu a formação de<br />
grupos estáveis de pessoas, tornando o sedentarismo pos-<br />
sível. Isso também possibilitou a produção de pontas de<br />
projéteis para uma tecnologia arcaica de arco e flecha. O<br />
fato de a Técnica Levallois ter sido refinada e aperfeiçoa-<br />
da pelos Neandertais contradiz o conceito popular de que<br />
eles eram brutos muito parecidos com os macacos. <b>APT</b><br />
<b><br /></b>
<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar</b></div>
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<h2>
Energia eólica</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Egito antigo</span></h3>
<div>
<b>Conversão da energia do vento em fonte útil de energia</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
O conceito de manipular o vento para gerar energia foi</div>
<div>
posto em prática pela primeira vez pelos egípcios em 3500</div>
<div>
a.C. com a introdução de velas em barcos. Antes, barcos</div>
<div>
tinham sua energia para locomoção a partir de grupos de</div>
<div>
remadores e, portanto, eram limitados em relação à distân-</div>
<div>
cia e à velocidade em que podiam viajar. O desenvolvimen-</div>
<div>
to de velas quadradas feitas de papiro resultou num aumen-</div>
<div>
to na velocidade das viagens de barco, sendo necessárias</div>
<div>
menos pessoas para manejá-lo. Isso teve um impacto signifi-</div>
<div>
cativo nas relações de troca, dado que não apenas acelerou</div>
<div>
o processo de transporte dos produtos, como também per-</div>
<div>
mitiu o aumento dos barcos - por volta de 1200 a.C., os fení-</div>
<div>
cios usavam barcos de carga feitos de madeira medindo 24</div>
<div>
metros, com grandes velas de tecido.</div>
<div>
O primeiro exemplo de uso do vento para impelir um</div>
<div>
aparato mecânico é geralmente considerado a roda de</div>
<div>
vento do matemático e engenheiro grego Heron de Ale-</div>
<div>
xandria (10-70 d.C.). Em sua <i>Pneumática</i>, Heron descreveu</div>
<div>
suas inovações na hidrólise, um órgão hídrico desenha-</div>
<div>
do originalmente por Ctesíbio de Alexandria (270 a.C.). O</div>
<div>
mecanismo original forçava o ar através de canos para gerar</div>
<div>
notas sonoras por um teclado. A pressão em uma câmara</div>
<div>
de ar era mantida constante através do uso de água. Heron</div>
<div>
empreendeu melhorias na válvula que liberava o ar no cano</div>
<div>
sonoro e substituiu a turbina de água por uma de vento, de</div>
<div>
forma a manter a pressão de ar necessária.<br />
A origem do provavelmente mais conhecido artefato<br />
mecânico movido a energia eólica, o moinho de vento,<br />
é muito debatida, mas há evidências confiáveis de que<br />
essa tecnologia era amplamente usada na Pérsia até o<br />
século VII. Moinhos de vento se tornaram uma ferramenta<br />
comum para puxar água e moer trigo e outros grãos por<br />
toda a Europa e Ásia até o século XIX. No século XX a ener-<br />
gia eólica passou a ser utilizada como um meio de geração<br />
de eletricidade e hoje turbinas eólicas são uma das várias<br />
fontes de energia renovável que oferecem uma alternativa<br />
a combustíveis fósseis. <b>DM</b><br />
<b><br /></b>
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<h2>
Feng Shui</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">China</span></h3>
<div>
<b>Organizar o ambiente de modo a estimular a harmonia e melhorar a qualidade de vida</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
O Feng Shui é a arte chinesa de organizar e rearrumar o</div>
<div>
ambiente externo - qualquer tipo, de prédios e jardins a</div>
<div>
mobílias e objetos decorativos - para maximizar a harmo-</div>
<div>
nia e o equilíbrio e otimizar o fluxo de energia (conhecida</div>
<div>
como <i>qi</i> ou <i>chi</i>) do ambiente e de seus arredores. O Feng</div>
<div>
Shui deriva dos conceitos chineses de <i>yin</i> (forças positivas)</div>
<div>
e <i>yang</i> (forças negativas), e evidências sugerem que é pra-</div>
<div>
ticado de alguma maneira há milhares de anos. Os exem-</div>
<div>
plos mais antigos da prática datam de 4000 a.C. e incluem</div>
<div>
cabanas e cavernas alinhadas de acordo com certos prin-</div>
<div>
cípios astronômicos.</div>
<div>
Uma tentativa ancestral de localizar o <i>qi</i> era basea-</div>
<div>
da no sistema <i>Wu Xing</i>, as cinco fases, que conceitua o</div>
<div>
<i>qi</i> como alternando entre <i>yin</i> e <i>yang</i> enquanto progride</div>
<div>
pelas cinco fases elementais terrenas - metal, terra, fogo,</div>
<div>
madeira e água. No sistema <i>Wu Xing</i>, cada ano do calen-</div>
<div>
dário e cada direção da bússola são alocados em sua pró-</div>
<div>
pria designação elementar. Portanto, cada indivíduo pode</div>
<div>
harmonizar seu <i>qi</i> pessoal por meio da ordenação de sua</div>
<div>
casa, local e trabalho e mesmo sua sepultura em relação a</div>
<div>
direções compatíveis com seu ano de nascimento. Nume-<br />
rosas regras adicionais governam o sucesso da disposição<br />
de padrões de objetos, mas, como uma filosofia de design<br />
geral, as orientações próprias do Feng Shui, diz-se, trazem<br />
bem-estar, aumento da criatividade, geram melhoras nas<br />
relações interpessoais, promovem a contemplação e redu-<br />
zem o estresse.<br />
Os princípios do Feng Shui eram bastante desco-<br />
nhecidos na Europa e nos Estados Unidos até o final do<br />
século XIX. O missionário protestante alemão Ernest Eitel<br />
(1838-1908) publicou um estudo sobre o Feng Shui em<br />
1878, intitulado <i>Feng Shui: os rudimentos da ciência natu</i>-<br />
<i>ral na China</i>, mas deve ter sido apenas por volta do último<br />
quarto do século XX que este sistema chinês ancestral foi<br />
disseminado pelo público em geral. <b>JE</b><br />
<b><br /></b>
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<h2>
Mito da Terra plana</h2>
<h3>
<span style="font-weight: normal;">Egito antigo</span></h3>
<div>
<b>Crença ancestral, embora errônea, de que a Terra era plana</b></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Os antigos egípcios e mesopotâmicos foram provavelmen-</div>
<div>
te os primeiros a acreditar, cerca de 4000 a.C., que o mundo</div>
<div>
era uma superfície circular plana, embora tal noção fosse</div>
<div>
um tanto ubíqua na Antiguidade - compreensivelmente,</div>
<div>
visto que a necessidade da ciência de medir a Terra ainda</div>
<div>
não havia surgido. No Ocidente, as instâncias mais difun-</div>
<div>
didas de uma superfície plana e circular vêm ou do poeta</div>
<div>
grego Homero (cerca de 850 a.C.), que fala da "superfície</div>
<div>
circular da Terra", ou do salmista bíblico, que canta sobre</div>
<div>
Deus sentado "em seu trono acima do círculo da Terra". No</div>
<div>
Oriente, escolásticos hindus, janistas, budistas e xintoístas</div>
<div>
tinham uma crença diferente, normalmente falando da</div>
<div>
Terra flutuando sobre a água, com o céu na forma de um</div>
<div>
guarda-chuva sobre o planeta.</div>
<div>
A ideia da Terra plana e circular era comum no mundo</div>
<div>
antigo, mas, depois que os gregos - provavelmente ini-</div>
<div>
ciando com Pitágoras (570-495 a.C.) ou com Ptolomeu</div>
<div>
(100-170 d.C.) alguns séculos mais tarde - desenvolveram</div>
<div>
a tecnologia necessária para medir latitude, longitude e</div>
<div>
climas, a tese da Terra plana começou a perder força (ao</div>
<div>
menos no Ocidente). Por exemplo, o filósofo cristão Boé-</div>
<div>
cio (480-524/25), cujo <i>Consolação da filosofia</i> foi indiscu-</div>
<div>
tivelmente o livro mais importante (depois da <i>Bíblia</i>) no</div>
<div>
Ocidente cristão, argumenta que a Terra é esférica. Por que,</div>
<div>
então, o Ocidente cristão, mesmo na época de Colombo,</div>
<div>
tinha a Terra como plana?</div>
<div>
Embora o Renascimento e o Iluminismo tenham sido</div>
<div>
projetos amplamente filosófico-científicos, alguns pensa-</div>
<div>
dores da época mantinham-se hostis à <i>Bíblia</i>, sempre pron-</div>
<div>
tos a desacreditá-la como sendo apenas um mito, uma vez</div>
<div>
que, entre outras coisas, referências poéticas sobre uma</div>
<div>
Terra em formato de disco eram cientificamente incorre-</div>
<div>
tas. Tal propaganda iluminista criou na imaginação popular</div>
<div>
a falsa, embora influente, noção de que a maioria das pes-</div>
<div>
soas no Ocidente cristão acreditava que a Terra fosse plana.</div>
<div>
Hoje, a Sociedade da Terra Plana existe para qualquer um</div>
<div>
que esteja interessado na teoria. <b>AB</b></div>
<div>
<b><br /></b></div>
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<b>Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar</b></div>
Adryanhttp://www.blogger.com/profile/14824295792122773992noreply@blogger.com0