Máquinas simples
Origem desconhecida
Desenvolvimento de artefatos que modificaram o movimento e a força para realizar trabalhos
Os gregos antigos foram os primeiros a definir máquinas
simples - artefatos que mudavam a magnitude ou a dire-
ção de uma força para facilitar determinada tarefa -, mas
a maior parte dessas máquinas já existia havia milênios.
Historicamente, existem seis tipos de máquinas simples:
alavanca, roda e eixo, polia, plano inclinado, cunha e fuso.
O plano inclinado foi provavelmente o primeiro,
usado por proto-humanos para deslizar objetos pesados
(embora não existam provas consistentes de tal hipótese).
Depois veio a cunha, que, criando uma força lateral quan-
do empurrada contra algo, possibilitava ao usuário cortar
e quebrar materiais como pedras e madeira. Os exemplos
mais antigos de tais ferramentas, encontrados na Índia e
na Mesopotâmia, datam de 7000 a.C. A primeira documen-
tação da roda e do eixo vem da cidade-estado de Ur, na
Suméria, por volta de 3500 a.C. Seu uso mais antigo consis-
tia em pegar água de poços, mas também levou ao desen-
volvimento de carroças puxadas a cavalo. A polia, por
necessidade, seguiu a roda - sendo uma roda com uma
corda enrolada ao seu redor -, e era usada para levantar e
abaixar objetos. É provável que polias tenahm sido usadas
na construção ad Grande Pirâmide de Gizé, em 2560 a.C.
Alavancas, acredita-se, eram usadas no Egito antigo, mas
foi Arquimedes (290-212 a.C.) quem primeiro descreveu
seu princípio de uso. O fuso - que faz a conversão de um
movimento rotatório em um movimento retilíneo, para a
frente e para trás - apareceu na Grécia antiga. Às vezes cre-
ditado a Arquitas (428-350 a.C.), era usado em prensas de
uvas e azeitonas. Tais máquinas simples tornaram possível
transceder as nossas capacidades naturais e estabelece-
ram a base para inúmeros avanços tecnológicos. GL
Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar
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