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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Joias

c. 135000 a.C.

Joias

Oriente Médio paleolítico

Adorno pessoal, normalmente feito de materiais preciosos ou valiosos

As joias mais antigas de que se tem conhecimento vêm
do Oriente Médio paleolítico, onde as pessoas usavam
conchas de caramujos marinhos como pingentes já por
volta de 135000 a.C. A joalheria não é uma arte reserva-
da apenas ao Homo sapiens, no entanto, já que evidên-
cias mostram que os Neandertais criaram e usaram joias
na Espanha há pelo menos 50 mil anos. Acredita-se que
essas peças antigas de joalheria eram provavelmente mais
usadas como uma forma contra o mal ou uma maneira de
simbolizar status.
   Ao longo dos milênios, humanos criaram joias a partir
de ossos, pedras, madeira, conchas, penas, dentes e outros
materiais naturais, com a aparição da joalheria em metal
cios antigos começaram a manufaturar joias em ouro e
prata, eventualmente incorporando vidro e pedras precio-
sas em suas criações. Os egípcios acreditavam que cada
pedra preciosa carregava consigo determinados poderes
místicos que seriam transferidos ao seu dono. Tal associa-
ção das joias com o mundo espiritual e místico se esten-
deu à prática de enterrar as joias com os mortos, de modo
que estes as levassem consigo para a vida eterna - práti-
ca muito comum em muitas culturas antigas. Muitas das
joias antigas que se encontram em coleções arqueológicas
foram descobertas em tumbas.
   O desenvolvimento da joalheria trouxe para a huma-
nidade novas formas tanto de embelezamento quanto de
comunicação. É uma arte que permite ao usuário se sen-
tir mais atraente, poderoso ou importante e, ao mesmo
tempo, contém uma mensagem simbólica de que aquele
que a usa é uma pessoa de riqueza, devoção ou influên-
cia, ou ainda alguém que está disponível ou indisponível
para romances. MT

Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar

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