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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Arte funerária egípcia

c. 3000 a.C.

Arte funerária egípcia

Egito antigo

Preservação e homenagem àqueles que se foram para a vida após a morte

A arte funerária egípcia foi motivada pela crença religio-
sa e cultural segundo a qual a vida continua após a morte,
característica presente naquela sociedade desde aproxi-
madamente 3000 a.C. Práticas como a mumificação, a cria-
ção de sarcófagos e a construção de pirâmides e tumbas
eram executadas com a intenção de honrar e preservar o
cadáver do falecido de forma a facilitar sua transição para
a vida após a morte. Além disso, diversos objetos escolhi-
dos com cuidado costumavam ser enterrados junto com o
morto, incluindo posses ou itens mais valiosos de acordo
com a riqueza e o status da pessoa em vida.
   A descoberta e investigação da arte funerária egípcia
se provou de valor imensurável para arqueólogos que bus-
cam reconstituir a ordem e a estrutura social da civilização
no Egito antigo. Procedimentos como a preservação deli-
cada dos órgãos internos do falecido em vasos canópicos
durante o processo de mumificação servem para demons-
trar a natureza elaborada e complexa dos sistemas de cren-
ça estabelecidos, assim como o poder e a importância da
crença em uma pós-vida mantida no decorrer de toda a
antiga civilização egípcia.
   Os exemplos mais conhecidos que restaram da arte
funerária egípcia são, sem dúvida, as Grandes Pirâmides
encontradas no planalto de Gizé, às margens do Cairo, no
Egito moderno. Atualmente um Patrimônio Mundial da
Unesco, as pirâmides são mais significantes como um des-
tino turístico do que como foco de um sistema de crença
religioso ou espiritual. Elas continuam, no entanto, a repre-
sentar uma crença firme na vida após a morte, que desem-
penha um papel central nas vidas de muitos crentes reli-
giosos. LWa

Retirado do Livro 1001 Ideias Que Mudaram Nossa Forma de Pensar / Editora Sextante

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